Cloud movimentará U$1,1 bilhão em 2017
22/01/2015


Capacidade de transformar investimentos em infraestrutura (CAPEX) em gastos recorrentes com serviços (OPEX) continuará impulsionando adoção, afirma Frost & Sullivan
 
O lento crescimento econômico do Brasil tem impulsionado as empresas a cortar custos e se concentrar em suas atividades de core businesses. Neste cenário, a capacidade de transformar investimentos em infraestrutura (CAPEX) em gastos recorrentes com serviços (OPEX) continua impulsionando a adoção de soluções de cloud computing no país, de acordo com o estudo "Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market", da Frost & Sullivan.
 
Os investimentos, na casa dos 328,8 milhões de dólares no fim de 2013, saltarão para 1,1 bilhão de dólares em 2017.
 
Ainda de acordo com o estudo, embora já exista demanda significativa de infraestrutura como serviço (IaaS) e software como serviço (SaaS), a adoção de plataforma como serviço (PaaS) aumentará gradualmente, a medida que os usuários passarem a entender melhor a sua funcionalidade.
 
Até agora, por mais que as empresas brasileiras percebam valor na computação em nuvem, elas ainda se preocupam com segurança de dados e indisponibilidade de serviço.
 
"As empresas ainda estão relutantes em conceder a terceiros o acesso às suas informações, especialmente após notícias de espionagem realizadas pelos Estados Unidos", menciona o analista de mercado da Frost & Sullivan, Guilherme Campos, que atribui esse comportamento à falta de conhecimento sobre as soluções de cloud computing.
 
Na opinião dos analistas da Frost & Sullivan, a medida que o conceito de cloud se tornar mais claro para as empresas brasileiras, sobretudo as de pequeno e médio porte, a adoção de serviços de IaaS - em especial o armazenamento de dados -  aumentará ainda mais para sustentar um ritmo de crescimento agressivo.
 
Por conta disso, as operadores de telecomunicações poderão desenvolver vantagens competitivas na computação em nuvem, devido a uma estrutura mais completa para oferecer este tipo de serviço, que inclui fatores como faturamento, atendimento ao cliente, infraestrutura e conectividade, entre outros.
 
"No geral, o modelo de negócios de computação em nuvem, em conjunto com a mobilidade, está provando ser uma combinação vantajosa no mercado brasileiro", afirma Bruno Tasco, analista de mercado sênior da Frost & Sullivan.
 
Via Cio


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