Empresas gastam US$ 1,7 bilhão anualmente com perda de dados e inatividade
30/01/2015


O estudo EMC Global Data Protection Index, realizado pela consultoria Vanson Bourne, mostrou que as empresas estão perdendo US$ 1,7 bilhão todos os anos por causa da perda de dados e tempo de inatividade. O valor impressiona e equivale a quase metade do PIB da Alemanha. As informações são do site Sapo Tek.
A consultoria ainda prevê alta da mobilidade nos próximos anos e afirma que, em 2018, ao menos metade dos utilizadores devem optar por tablets e smarphones para executar suas atividades online, relegando os computadores tradicionais a segunda colocação.
Para a pesquisa, a Vanson Bourne entrevistou 3.300 pequenas, médias e grandes empresas em 24 países e, embora tenha constatado perdas de US$ 1,7 bilhão, também apurou que o número de incidentes relacionados com a perda de dados está diminuindo no setor corporativo. O problema é que quando esses incidentes acontecem, são acompanhados de volumes cada vez maiores de dados perdidos.
A pesquisa revelou que 64% das empresas que participaram do estudo já passaram por uma situação de perda de dados ou de tempo de inatividade nos últimos 12 meses. No mesmo período, a maioria das empresas relatou que já enfrentou mais de três dias de trabalho, ou seja, 25 horas, de downtime inesperados. Também houve relatos de perdas de receita (36% dos entrevistados) e atrasos no desenvolvimento de produtos, afetando 34% das corporações entrevistadas.
O estudo EMC Global Data Protection Index ainda apresenta algumas tendências para os próximos anos no cenário corporativo, como o uso do big data, mobilidade e cloud híbrida, que trazem benefícios no quesito produtividade e inovação, mas geram novos desafios no sentido da proteção de dados. A pesquisa revelou que, neste caso, 62% dos executivos entrevistados consideram que estes três elementos (big data, mobilidade e cloud híbrida) são “difíceis” de proteger.
O cenário de proteção dessas empresas também não são os ideais. Segundo a consultoria, 51% das empresas não possuem um plano de contenção de desastres para nenhum dos três ambientes que estão em crescimento. Nesse sentido, apenas 6% das empresas analisadas possuem um plano de recuperação comum a todos os três elementos.
 


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