Amazon terá data centers abastecidos por energia gerada pelo vento
30/01/2015


 Em uma parceria que deve durar no mínimo 13 anos, a Amazon firmou um acordo com a Pattern Energy Group para tornar seus data centers dos serviços de cloud computing completamente abastecidos por energia eólica. O primeiro passo nessa direção será dado já em janeiro do ano que vem, quando a empresa começa a operar sua usina movimentada pelo vento e inicia sua saída dos métodos tradicionais de abastecimento.

O compromisso com a substituição da geração de energia tradicional por mecanismos sustentáveis é uma iniciativa cada vez mais crescente no mundo da tecnologia. Para a Amazon, é uma mudança ainda mais fundamental, já que a companhia não tem se saído muito bem nos relatórios anuais sobre o assunto publicados pelo Greenpeace, sendo taxada como a empresa menos transparente nesse sentido, com menos de 15% de seu total de eletricidade gasta vindo de métodos renováveis.
Agora, o intuito da companhia é construir uma usina eólica com capacidade de geração de 500 mil megawatts-hora, e esse valor é apenas uma estimativa inicial do que a unidade será capaz de produzir. Chamada de forma pouco criativa de Amazon Web Services Wind Farm, a planta fica na cidade de Benton Country, no estado americano de Indiana.
De acordo com os dados do site Venture Beat, é energia suficiente para abastecer cerca de 46 mil residências por ano. O americano médio gasta cerca de 10,8 megawatt-hora por mês, o que dá uma demonstração do poder necessário para abastecer os data centers da Amazon, que são usados não apenas por ela própria, mas também por grandes companhias como Spotify e Netflix. É uma estrutura gigantesca, e mantê-la funcionando gera um gasto terrível, sem falar nos danos para o meio ambiente devido ao consumo de energia.
É justamente pensando nisso que a Amazon possui uma série de iniciativas de proteção ao meio-ambiente sendo tocadas em diversas regiões do mundo. Além da recém-anunciada usina eólica, a empresa também tem um projeto para transformar todas as suas instalações em locais com emissão zero de carbono, um objetivo que já foi atingido em alguns locais do mundo.
A empresa não disse exatamente quando suas unidades passarão a serem abastecidas totalmente por energia do vento, mas a expectativa é que esse patamar ainda leve pelo menos alguns anos para ser atingido. Levando em conta que o contrato tem duração estimada em 13 anos, ainda parece um futuro distante.
 


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